- um piquenique(EDISON)Por que ela é a pessoa ideal para fazer um perfeito piqueniqui
- uma festa dançante(RAFAEL VINICÙS)Por que ele tem muito mais esperiencia com isso.
- um ato religioso(CYNARA)Por ela já conhece muito mais de um ato religioso
- um grupo de estudo(THAIS)Por que ela é uma pessoa que transmite paz para as pessoas, e ela seria a para um estudo.
- uma greve estudantil(SAMARA)Por que ela é muito barraquera.
- uma campanha para arrecadação de alimentos(ARIADNA)Por que já é a cara dela.
- um mutirão para construção de uma casa(LEANDRO)
- uma gincana(BRENDA DYELLI)
- um aniversário surpresa(ERIKA)
- um grupo de dança(THAIS)
- uma bagunça(LEANDRO)
segunda-feira, 29 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média. Segundo o teórico escocês do iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e em certas zonas do mundo pode ser sucedido pelo capitalismo. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as para eles. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca recebiam o direito a um pedaço de terra para morar e também estavam protegidos dos bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando iam cuidar das terras do Senhor Feudal.
O modo de produção escravista surgiu na Grécia Antiga, e posteriormente, com sua dominação e assimilação por Roma, foi o modo de produção praticado por todo o Império Romano.
Com o surgimento da propriedade privada, os parentes mais próximos dos chefes dos clãs ficaram com as melhores terras, ficando com as piores terras e marginalizados os parentes mais afastados.
Com o aumento das famílias nobres, eram necessários mais terras e mais gente para trabalhar no cultivo dessas terras. Esse problema era resolvido com guerras de conquista: guerreava-se com povos vizinhos, as terras conquistadas eram repartidas entre os nobres, e o povo derrotado era escravizado. Esses escravos eram propriedades do Estado cedidas aos nobres para o trabalho em suas terras. Um cidadão não-estrangeiro também poderia se tornar escravo de alguém, se adquirisse dessa pessoa uma dívida da qual não pudesse pagar.
Assim, o trabalho passou a ser uma exclusividade dos escravos e dos pequenos camponeses. Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se tornou a base de suas economias. Para se ter uma idéia dessa importância, basta ressaltar que Atenas chegou ao ponto de ter 20.000 cidadãos, 10.000 metecos (como eram chamados os estrangeiros) e 400.000 escravos, uma média de 20 escravos por cidadão[1] (levando-se em conta que só eram considerados cidadãos os homens adultos não-estrangeiros).
Modo de produção primitivo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O modo de produção primitivo fora desenvolvido na pré-história, quando o homem ainda não produzia seu próprio alimento, eram nômades, caçavam, pescavam e colhiam e dividiam os alimentos entre sua tribo. Esse modo de produção não incluía a opressão das classes pobres pelas classes mais poderosas, haja vista que ainda não existia a idéia de classes sociais. Com advento da agricultura, os homens começaram a ter noção de território, se tornaram sedentários, e assim sendo, surgiu toda uma divisão de trabalho: uns plantavam, outros trabalhavam nos moinhos, e alguns teriam de defender as terras de outros que também queriam poder usá-las, formando os primeiros exércitos. Com essa nova estruturação de sociedade, surgiram as classes sociais, a exploração de homem pelo homem, as lutas entre tribos, e nessas lutas, os perdedores começaram a virar escravos, aumentando mais ainda a noção de classes superiores e inferiores. Essa nova forma de organizar a sociedade estava centrada na figura de um rei-imperador, que exercia seu poder absoluto através da legitimação da graça divina, ou seja, o próprio deus lhe concedeu a autoridade, portanto, detinha poderes divinos. Essa nova forma de divisão dos modos de produção é denominada de modo de produção asiático, pois ocorreu nos impérios do Oriente Médio antigo, como Egito, Babilônia, Assíria e também na América Pré-Colombiana.
Biografia de Karl Marx
Juventude
Karl Marx foi o 7º de sete filhos, de origem judaica de classe média da cidade de Tréveris, na época no Reino da Prússia. Sua mãe, Henri Pressburg (1771–1840), era judia holandesa e seu pai, Herschel Marx (1759–1834), um advogado e conselheiro de Justiça. Herschel descende de uma família de rabinos, mas se converteu ao cristianismo luterano em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público, quando Marx ainda tinha seis anos.[2] Seus irmãos eram Sophie (d. 1883), Hermann (1819-1842), Henriette (1820-1856), Louise (1821-1893), Emilie (adotado por seus pais), Caroline (1824-1847) e Eduard (1834-1837).
Em 1830, Marx iniciou seus estudos no Liceu Friedrich Wilhelm, em Tréveris, ano em que eclodiram revoluções em diversos países europeus. Ingressou mais tarde na Universidade de Bonn para estudar Direito, transferindo-se no ano seguinte para a Universidade de Berlim, onde o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel, cuja obra exerceu grande influência sobre Marx, foi professor e reitor.[2] Em Berlim, Marx ingressou no Clube dos Doutores, que era liderado por Bruno Bauer. Ali perdeu interesse pelo Direito e se voltou para a Filosofia, tendo participado ativamente do movimento dos Jovens Hegelianos. Seu pai faleceu neste mesmo ano.[2] Em 1841, obteve o título de doutor em Filosofia com uma tese sobre as "Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro".[2] Impedido de seguir uma carreira acadêmica,[3] tornou-se, em 1842, redator-chefe da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), um jornal da província de Colônia;[4] conheceu Friedrich Engels neste mesmo ano, durante visita deste a redação do jornal.[2]
segunda-feira, 15 de março de 2010
Anglicanismo

Ao contrário dos primeiros movimentos protestantes que tomaram conta da Europa no século XVI, o anglicanismo surgiu em torno de questões que envolviam diretamente os interesses da monarquia britânica. A monarquia Tudor, que na época controlava o trono inglês, buscava meios para reforçar a autoridade real frente à forte influência das autoridades eclesiásticas. Tal disputa se sustentava principalmente no fato da Igreja ter em mãos uma grande extensão de terras sob o seu controle.
Na Inglaterra, o rei Henrique VIII (1491 – 1547) teve grande importância na consolidação da reforma religiosa. Henrique VIII e a Igreja já tinham uma relação pouco harmoniosa quando, no ano de 1527, o rei inglês exigiu que o papa anulasse seu casamento com a rainha espanhola Catarina de Aragão. Henrique VIII alegava que sua esposa não teve condições para lhe oferecer um herdeiro forte e saudável que desse continuidade à sua dinastia.
O papa Clemente VII resolveu não atender as súplicas do monarca britânico. Isso porque o tio de Catarina de Aragão, o rei Carlos V, estava auxiliando a Igreja contra o avanço dos luteranos no Sacro Império Romano Germânico. Inconformado com a indiferença papal, Henrique VIII obrigou o Parlamento britânico a votar uma série de leis que colocavam a Igreja sob o controle do Estado. No ano de 1534, o chamado Ato de Supremacia criou a Igreja Anglicana.
Segundo os ditames da nova Igreja, o rei da Inglaterra teria o poder de nomear os cargos eclesiásticos e seria considerado o principal mandatário religioso. A partir dessa nova medida, Henrique VIII casou-se com a jovem Ana Bolena. Além disso, realizou a expropriação e a venda dos feudos pertencentes aos clérigos católicos. Essa medida fez com que os nobres, fazendeiros e a burguesia mercantil passassem a exercer maior influência política.
No governo de Elizabeth I (1533 – 1603), novas medidas foram tomadas para reafirmar o poder da Igreja Anglicana. Alguns dos traços do protestantismo foram incorporados a uma hierarquia e uma tradição litúrgica ainda muito próximas às do catolicismo. Essa medida visava minimizar a possibilidade de um conflito religioso que desestabilizasse a sociedade britânica. No seu governo foi assinado o Segundo Ato de Supremacia, que reafirmou a autonomia religiosa da Inglaterra frente à Igreja Católica.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Luteranismo
O Luteranismo e o per se o Protestantismo nasceu através de Martinho Lutero (Martin Luther), nascido em 1483 na cidade de Eislenben, no sul da Saxônia Anhalt - Alemanha. Seus pais eram muito rigorosos com ele e ensinavam que Deus era um "Juíz servero que punia a transgressão de seu povo", bom, este era o ensinamento que a Igreja Católica da época passava aos seus fiéis. No verão de 1505, ao voltar da casa paterna, pela campina Alemã de Erfurt Lutero foi apanhado por uma tempestade e raios caíram bem perto dele, o atemorizando. Assim Lutero faz uma promessa a Santa Ana, de que se saísse vivo se dedicaria totalmente a Deus e se tornaria um monge. Mesmo contrariando a vontade de seu pai, que sonhava que Lutero seria um advogado, em 1507 se tornou monge. Contudo Lutero percebeu que nem tudo o que a Igreja católica da época pregava estava de acordo com a Bíblia, mesmo continuou como monge conquistando vários títulos como Mestre em Artes e Doutor em Teologia. Apartir de 1511 passou a ser padre da paróquia de Wittenber e professor da Universidade da mesma cidade. E foi ali em wittenberg que Lutero pode "Abrir olhos, idealizar mentes e mudar o mundo".
Em 31 de Outubro de 1517, cansado com a venda de indulgências na Alemanha, pregou na porta da Igreja de Todos os Santos do Catelo de Wittenber suas 95 teses sobre Justificação, Salvação e Fé. Nelas também deixou bem claro sua oposição para com os erros da Igreja Católica Romana.
A reação do clero católico romano fizeram delinear mais a doutrina Luterana, rejeitantando a intermidiação eclesiástica pela doutrina do Sacerdócio Universal dos Crentes, e recusando aceitar a Tradição e o Magistério da Igreja Católica Romana, ao invés aderindo somente as Escrituras.
Os Luteranos na Europa
A Igreja Luterana surgiu no centro da Europa, quando a nobreza implementou as reformas de Lutero nas igrejas sob seus controles. Protegido pelo Príncepe-Eleitor Frederico da Saxônia, Lutero faleceu pacificamente em 1546, aos 62 anos. Após sangrentas guerras, no ano de 1555 foi declarada a tão sonhada Paz Religiosa de Augsburg que reconhecia oficialmente a existência de duas Confissões Religiosas na Alemanha - A Católica e a Luterana. A partir daí a Igreja Luterana se expandiu conquistando boa parte da Alemanha e praticamente toda a Escandinávia.
A música luterana
A Igreja Luterana é conhecida mundialmente como a Igreja da Música, ou a Igreja que canta por ter sido a partir dela que o povo passou a cantar. O própio Lutero foi um grande compositor e poeta, sua músicas são entoadas até hoje em todas as igrejas luteranas ao redor do mundo. Além de Lutero, a Igreja Luterana despertou vários outros nomes da música mundial como por exemplo, Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Paul Gerhardt, entre outros. Atualmente a Igreja Luterana investe em coros e orquestras. Ainda, há um grande número de bandas, principalmente de rock, pop e blues - os estilos mais cultivados pelos jovens Luteranos, principais produtores atuais da música luterana. A Igreja Luterana está se aproximando do seu aniversário de 500 anos de Música, uma data histórica do cristianismo mundial.
As confissões Luteranas
A doutrina Luterana está baseada inteiramente na Bíblia editada como exposição correta das Santas Escrituras nos livros confessionais Luteranos do século XVI, que são:
* Confissão de Augsburg: 1530, a Mágna Carta da Igreja Luterana.
* Apologia: 1531, uma defesa da Confissão de Augsburgo.
* Catecismos Maior e Menor: 1529, as principais doutrinas da fé exposta de maneira simples e concreta.
* Artigos de Esmacalda: 1537, por Martinho Lutero.
* Fórmula de Concórdia: 1577, A confissão que sintetisa várias correntes teológicas dos primórdios do luteranismo.
Todas estas confissões juntamente com os três símbolos da fé: Apostólico, Niceno e Atanasiano foram reunidas em 1580 no Livro de Concórdia que é a coletânea de documentos confessionais da Igreja Luterana.
Luteranismo mundial
Atualmente mundo afora, existem mais de 250 igrejas, distritos e comunidades independentes que se denominam Luteranas. Juntos estes grupos reúnem uma sociedade de cerca de 82,6 milhões de seguidores que se encontram em cerca de cem países.
Atualmente existem cerca de 24,1 milhões de Luteranos na alemanha (30% da população), mais de 20,3 milhões na Escandinava (Europa setentrional) o que representa cerca de 85% da população. Ainda na Região do báltico quase 800,000 pessoas são Luteranas, a Holanda conta com 2,53 milhões de fiéis outros países que sedestacam pelo número elevado de Luteranos são: Eslováquia, Hungria, França, Áustria e República Tcheca, entre outros.
Igreja Evangélica Luterana na América (USA) com 5,0 milhões de membros, a Igreja Protestante de Batak (Indonésia)com 3,0 milhões de seguidores e a Igreja Luterana - Sínodo de Missouri (USA) com mais de 2,5 milhões de fiéis, entre outras. Atualmente os Estados Unidos é o 2º país com o maior número de Luteranos no mundo com cerca de 8,05 milhões de fiéis. a Indonésia conta com mais de 4,3 milhões e a India mais de 1,85 milhões de seguidores. Papuá Nova Guiné é hoje um dos países mais Luteranos do mundo, cerca de 25% da população é Luterana, o que representa 960,000 membros. Através da divulgação e da pregação a Igreja Luterana vem crescendo muito nas áreas originalmente não cristãs, principalmente a região que engloba Ásia e Oceania.
No Brasil: a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, com aproximadamente 300 mil fiéis, atua em todoas os estados. Também está formando missionário para atuarem em países de fala e população de língua portuguesa.
A África possui hoje um grande crescimento do luteranismo,são cerca de 10% ao ano, o que reflete a quase um milhão de novos membros por ano. Atualmente este continente soma mais de 15,0 milhões de fiéis. O país africano que conta com o maior número de Luteranos é a Etiópia que registra mais de 4,3 milhões de seguidores. A Tanzania também concentra um elevado número de Luteranos, cerca de 3,5 milhões; seguida por Madagascar com 3,0 milhões. Em porcetagem populacional a Namíbia está na frente sendo um dos países mais Luteranos do mundo com mais de 1,050 milhão de membros, o que significa cerca de 60% da população. Outros países que se destacam no meio Luterano africano são: Nigéria - com mais de 1,5 milhão de membros e África do Sul - com mais de 700 mil, além de outros.
* Europa: 50,15 milhões
* América: 9,6 milhões
* África: 15,2 milhões
* Ásia: 7,65 milhões
o Total no mundo: 82,6 milhões
Países com maioria luterana em números absolutos Alemanha: 24,1 milhões Estados Unidos: 8,05 milhões Suécia: 7,1 milhões
Países com maioria luterana em números relativos Noruega: 90% da população - 3,95 milhões Islândia: 90% da população - 250,500 Finlãndia: 88% da população - 4,57 milhões
Os luteranos no Brasil
No ano de 1532 chegou ao Brasil o primeiro luterano, Heliodoro Heoboano, filho de um amigo de Lutero, que aportou em São Vicente.
As primeiras comunidades inteiras de Luteranos começaram a desembarcar no Brasil apartir de 1824 principalmente em Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, dessas comunidades surgiram vários sínodos luteranos que foram se aglutinando e hoje formam, especialmente duas igrejas: Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil.
O número total de luteranos no Brasil, atualmente, é de aproximadamente 1,067 milhão.
Distribuição de luteranos no Brasil
* Rio Grande do Sul: 529 mil
* Santa Catarina: 260 mil
* Paraná: 91 mil
* Espírito Santo: 85 mil
* São Paulo: 28 mil
* Rondônia: 21 mil
* Minas Gerais e Rio de Janeiro: 17 mil
* Região Centro-Oeste: 26 mil
* Região Nordeste: 6 mil
* Região Norte: 4 mil
quinta-feira, 11 de março de 2010
Centro-Oeste é umas das cinco grandes regiões em que é dividido o Brasil.
A Região Centro-Oeste é dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma área de 1.606.371,505 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo apenas para a Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais.
terça-feira, 9 de março de 2010
Entidade
A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica. Enfim, o patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios. A contabilidade da empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa e não os relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Não se misturam transações de uma empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do mesmo grupo empresarial, é respeitada a individualidade.
Segundo a resolução do CFC o artigo 4º prerroga que o princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O parágrafo único diz que o PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico contábil.[2]
Continuidade
Tal princípio diz que a empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade nunca será extinta. As Demonstrações Contábeis não podem ser desvinculadas dos períodos anteriores e subseqüentes, a vida da empresa é continuada going concern, até circunstância esclarecedora em contrário. Seus Ativos devem ser avaliados de acordo com a potencialidade que têm em gerar benefícios futuros para a empresa, na continuidade de suas operações, e não pelo valor que se poderia obter se fossem vendidos no estado em que se encontram.
Caso ocorra situação desfavorável a entidade poderá ser investigada pelo conselho de contabilidade, podendo conseqüentemente ser encerrada, terminando suas atividades empresariais.
Obs.: No Brasil, as punições sobre erros e fraudes contábeis se concentram nos administradores e contadores (incluído aqui também os auditores externos). Os contadores, além das sanções profissionais previstas nas normas do CFC - Conselho Federal de Contabilidade, poderão se haverem ainda com punições previstas nos Códigos Penal (Código Penal), Civil (Código Civil) e legislação tributária do Imposto de Renda. O Banco Central do Brasil é quem tem o poder de encerrar atividades das instituições financeiras que causem crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.
Oportunidade
Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e de forma integral, independentemente das causas que as originaram, contemplando os aspectos físicos e monetários. A integridade dos registros é de fundamental importância para a análise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos contábeis devem ser registrados, incluindo os das filiais, sucursais e demais dependências de uma mesma entidade. Caso seja tratado um fato futuro, o registro deve ser feito caso exista como provar o seu valor. São os casos de provisões como o de férias, 13º salário, contingências etc.
Registro pelo Valor Original
Determina que os registros contábeis sejam feitos no momento em que o fato ocorra (tempestividade) e pelo seu valor completo (integralidade). Portanto, este Princípio determina que o registro seja feito no momento da transferência de propriedade, através da emissão da Nota Fiscal (oportunidade), e pelo seu valor total (totalidade).
Os elementos patrimoniais devem ser registrados pela contabilidade por seus valores originais, expressos em moeda corrente do país. Assim, os registros da contabilidade são efetuados com embasamento no valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação (vide contabilidade de custos), incluindo-se, ainda, todos os gastos que foram necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios presentes ou futuros para a empresa; caso ela efetue transações em moeda estrangeira, os valores correspondentes devem ser convertidos à moeda nacional. Exemplo: o contador Sr. Manoel deve registrar os fatos contábeis de encerramento da empresa X, na data de sua ocorrência, de maneira íntegra e tempestiva, para que seus usuários, com base nessas informações, também registrem esses fatos nas suas empresas.
Atualização Monetária
Refere-se ao ajuste dos valores dos componentes patrimoniais, devido à perda do poder aquisitivo num ambiente inflacionário. Portanto, a atualização monetária não representa uma avaliação e sim apenas um ajuste dos valores originais, mediante aplicação de indicadores oficiais, que reflitam a variação do poder aquisitivo da moeda. Serve também para homogeneizar as diversas contas das mais variadas espécies.
No Brasil, com o advento do Plano Real (1994), que vetou a "correção monetária de balanços" houve a mudança da denominação do Princípio. A antiga era "Princípio da Correção Monetária". Também o art. 185 da Lei 6.404/76 já havia sido revogado pela Lei n.º 7.730/89.
Mas apesar da falta de base legal, hoje em dia no Brasil existe uma tensão no meio contábil, entre os órgãos reguladores (CFC e CVM) e a classe, por causa da resolução que admite a correção monetária apenas se a inflação passar de um determinado patamar: se a inflação superar 100% (em 3 anos) haveria a atualização. Na verdade, essa resolução atende ao padrão internacional. Sucede entretanto, que mesmo uma inflação baixa vai distorcer o real valor do patrimônio em poucos anos.
A posição é antiga da classe contábil brasileira, mas é contestada ao não observar o padrão internacional. Porém, no âmbito da Contabilidade gerencial e na análise de balanços em moeda constante, essa informação poderá continuar a ser processada e fornecida aos gestores internos, que podem decidir por comunicar seus resultados ao mercado, se a acharem relevantes.
Competência
"As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento". Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas as despesas. Assim, é fácil observar que o princípio da competência não está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas auferidas e das despesas incorridas em determinado período.
-
Ver artigo principal: regime de competência
- A receita é considerada realizada:
- no momento em que há a transferência do bem ou serviço para terceiros, efetuando estes o pagamento ou assumindo o compromisso firme de fazê-lo no futuro (exemplo: venda a prazo);
- quando ocorrer a extinção de uma exigibilidade sem o desaparecimento concomitante de um bem ou direito (exemplo: perdão de dívidas ou de juros devidos);
- pelo aumento natural dos bens ou direitos (exemplo: juros de aplicações financeiras);
- no recebimento efetivo de doações e subvenções.
- A despesa é considerada incorrida quando:
-
- ocorrer o consumo de um bem ou direito (exemplo: desgaste de máquinas);
- ocorrer o surgimento de uma obrigação (exigibilidade) sem o correspondente aumento dos bens ou direitos (exemplo: contingências trabalhistas);
- deixar de existir o correspondente valor do bem ou direito pela sua transferência de propriedade para um terceiro (exemplo: a baixa de mercadorias do estoque quando da efetivação da venda).
Prudência
O princípio da prudência especifica que ante duas alternativas, igualmente válidas, para a quantificação da variação patrimonial, será adotado o menor valor para os bens ou direitos e o maior valor para as obrigações ou exigibilidades. Assim, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos outros princípios fundamentais de contabilidade será escolhido a opção que diminui ou aumentar menos valor do Patrimônio Líquido.
Baseia-se na premissa de "nunca antecipar Lucros e sempre prever possíveis Prejuízos.
Princípios fundamentais de contabilidade no Brasil
No Brasil, desde que a lei 6.404/76 o incluiu como matéria legislativa a ser observada pelos agentes do mercado de capitais, os princípios são objeto de regulamentação dos órgãos reguladores oficiais. O Conselho Federal de Contabilidade definiu uma primeira versão em 1981, seguida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que emitiu uma deliberação em 1986, classificando-os em postulados, princípios propriamente ditos e convenções. Em 1993, (Resolução CFC 750[1]), ambas as entidades acordaram em declarar "Os princípios fundamentais da Contabilidade", o que não significa que são mais importantes do que os outros ou que existam somente os 7 (sete) definidos pela norma profissional citada.
Os Princípios Fundamentais de Contabilidade devem ser obrigatoriamente observados no exercício da profissão contábil e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Além disso, na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade à situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.
A Resolução do CFC nº 750-93, como já dito, define os Princípios, que estão revestidos de universalidade e generalidade, elementos que caracterizam o conhecimento científico, justamente com a certeza, o método e a busca das causas primeiras.
Os Princípios Fundamentais de Contabilidade são:
- Entidade
- Continuidade
- Oportunidade
- Registro pelo valor original
- Atualização monetária
- Competência
- Prudência
PS: Em 29 de novembro de 2007 foi editada a Resolução CFC 1.111/2007 que aprova o Apêndice II da Resolução CFC 750/93[1] e que trata sobre o "conteúdo e a abrangência dos Princípios Fundamentais de Contabilidade sob a perspectiva do Setor Público (Contabilidade Pública).